quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Como Cão e Pulga

RAUF! RAUFFF RAUUUFFFF... AAAAAUUUUUUUU!!!!

Errr... oi. É que eu vi um esquilo... ;o)

Ser o cão é bom, mas me confunde. Porque existem certas coisas engraçadas nessa vida de cão. Por exemplo: ele é o melhor amigo do homem e é o animal mais fiel. Então porque o homem que trai é... cachorro?

Ser o cão é mais do que latir. É ser fiel, é comer os cadarços, é... e é ter que latir também de vez em quando ¬¬'' Mas pensa assim: a gente é o primeiro enxotado quando tá incomodando, é o primeiro a ser lembrado quando o dono quer esquentar o lugar onde vai sentar ("deita ali Totó, deita ali, isso..." / 15min depois "chispa daí, ô cachorro!"). Mas é o primeiro que volta quando o dono precisa... confuso não?

Depois vocês ainda pedem porque a gente fica dando voltas ao redor da gente, atrás do nosso rabo...

(segredo canino: É TRI MASSA!)

Mas enfim, voltando ao foco. É bom ser eu mesmo. Eu sou o primeiro que você se lembra quando ouve "Who Let The Dogs Out" e "Hey Bulldog'. Eu fico quieto quando você está quieto, agito quando você agita e sou o primeiro a me enrolar amigavelmente em suas pernas quando você está com uma pulga atrás da orelha. E gosto de me sentir útil, seja fazendo companhia ou dando carona pras pulgas.

E convenhamos: de pulga atrás da orelha, eu entendo.

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Quando descobri que eu não seria o Cão, perguntei-me: por que, de fato, sou a Pulga? Meus ideais são "cavalheirísticos" e, tal como disseram, preciso sim, sacudir o Cão De Vez Em Quando, então por que não ser um Urso, alguém maior, sei lá, com polegares, o... Shrek?! Aí, lembrei das vezes em que, por exemplo, Shrek "sacudiu" o Burro e... Nada. E concluí, de fato, que coisa alguma surte mais efeito, do que uma Puta Coceira, que não se sabe de onde vem, para onde vai, ou como cessar! E, por isso, sou a Pulga: a vida, para mim, acontece nas entrelinhas, ou melhor, nos Entrepêlos. Além disso... Pulga não pula, Se Joga. O vento lhe bate no rosto, enquanto corre pelos campos e pradarias, mas se você tentar capturá-la... Já o fez? No desespero de perder sua liberdade, ela se lança no desconhecido, sem pára-quedas. Pá-pum! Sabe... A Pulga não seria Pulga, se a pegassem. Ela mata a sede, enquanto não sabemos o que quer e onde está. Mas a prolixidade é simples, vista de perto. É só um inseto, com um gênio do Cão!